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I Workshop Mapeamento Participativo

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Foi realizado em 12 de novembro de 2019 o I workshop de mapeamento participativo e suas aplicações em estudos socioambientais, na Unifesp (campus Guarulhos – Escola De Filosofia, Letras E Ciências Humanas), com apoio do Prof. Dr. Humberto Prates, e também do i17 (Instituto 17 – http://www.i17.org/) . Este primeiro workshop contou com a participação de estudantes, gestores e professores, entre outros.

O workshop contou com uma primeira parte teórica, na qual os fundamentos do mapeamento participativo, como origem, principais ferramentas e abordagens participativas complementares foram apresentadas, com o objetivo de mostrar como este método pode ser incorporado em outros projetos de pesquisa/educacionais/ambientais, etc.

Em seguida, foi apresentada a ferramenta Maptionnaire, entre outras, como OpenStreetMap. Maptionnaire é uma plataforma de mapeamento participativo que oferece diversas vantagens, como análises espaciais relativamente simples de serem feitas, armazenamento de dados em tabelas já organizadas, possibilidade de importação de dados para softwares de geoprocessamento. Basicamente, é elaborado um questionário cujas respostas são dadas pelos respondentes diretamente sobre um mapa. Alguns exemplos e estudos de caso foram mostrados, assim como seu potencial de análise e co-criação de soluções e propostas para os locais de estudo.

A segunda parte do workshop foi prática, contando com um mapeamento participativo em grupos, e as contribuições foram inúmeras. Dois grupos mapearam o entorno da Unifesp Campus Guarulhos, e os principais problemas enfrentados por quem faz esse trajeto com frequência. Percepções positivas também foram mapeadas, assim como foram propostas soluções. Detalhes sobre esta dinâmica serão descritos em um post específico, em breve. Assim como o mapeamento realizado pelos bombeiros florestais do Parque Estadual do Juquery, Fundação Florestal, que participaram do curso, e demostraram como esta ferramenta pode ser utilizada para otimizar o trabalho dos bombeiros e combater as queimadas nos parques. Por fim, foi demonstrado como inserir dados de mapeamento em softwares de geoprocessamento, e os possíveis desdobramentos deste método com relação à ações, intervenções e políticas públicas.

Em janeiro, nos dias 27-30, será realizado o curso “Sistema de Informação Geográfica Participativo (SIGP) para planejamento urbano e saúde ambiental”, na Faculdade de Saúde Pública da USP. Mais informações e inscrição, aqui:

Programação:
🔹️ Aula 1 – 04 horas/aula:
Introdução ao SIGP e mapeamento socioambiental. Conceitos de citizen science e planejamento participativo. Estudos de caso. Apresentação de ferramentas utilizadas para aplicações.
🔹️ Aula 2 – 04 horas/aula:
Prática de mapeamento socioambiental para diagnóstico e planejamento. Discussão sobre o que mapear, legendas, apresentação e fechamento.
🔹️ Aula 3 – 04 horas/aula:
Prática com software QGIS para visualização de banco de dados do estudo de caso de Guarulhos. Plataformas Maptionnaire e OpenStreetMap.

🔹️ Aula 4 – 04 horas/aula:
Mapeamento socioambiental 3D no bairro Novo Recreio, Guarulhos. Apresentação de projetos individuais de mapeamento socioambiental. Discussão.

27/01 a 30/01 na Faculdade de Saúde Pública da USP

Inscrições em https://www.fsp.usp.br/cverao/verao2020.php

 

Estão previstas novas turmas do Workshop Mapeamento Participativo em 2020. Se sua instituição está interessada em receber este workshop, entre em contato: carvalhocm@gmail.com 

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