
Carolina Carvalho fez pós-doutorado em saúde ambiental pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), e é Doutora em Planejamento Ambiental pela COPPE-Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É Mestra em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e graduada em Geologia pela Unesp.
Durante seu doutorado em planejamento ambiental, em uma estadia de pesquisa no Royal Institute of Technology (KTH), Estocolmo, na Suécia, conheceu os chamados bairros ecológicos, e percebeu como é importante o local onde se vive ser saudável e sustentável, e a necessária integração cidadão-gestores para que isso aconteça. Desde então passou a disseminar conteúdo sobre cidades com boas práticas de sustentabilidade. Quando iniciou o pós-doutorado, trabalhou com conceitos e ferramentas de participação social, e unindo tudo isso à sua formação em sensoriamento remoto e geoprocessamento, passou a trabalhar com mapeamento participativo e Sistemas de Informação Geográfica Participativo aplicado à estudos urbanos. Após um período de pesquisa na Aalto University, Espoo, Finlândia, foi cada vez mais ampliando o conhecimento no tema de mapeamento participativo e nas ferramentas, inclusive tecnológicas, e foi observando a cada projeto, evento, palestra, e curso, como os cidadãos realmente se importam com o local onde vivem, como gostariam de participar mais e criar seus bairros, suas cidades. Também ficou evidente como as cidades estão doentes, poluídas, insalubres, injustas. E com a pandemia em curso, a necessidade de cidades mais saudáveis, justas e inclusivas veio à tona com força total, mostrando que o modelo urbano atual já não é mais vivo. E as pessoas têm um papel fundamental no planejamento e na reconstrução de cidades. Nesse momento crítico nasceu Comunidades Vivas, com a missão de dar voz aos cidadãos para promover as tão necessárias cidades resilientes, humanas, acolhedoras, que valorizem a saúde e o bem-estar, através da co-criação de planos, alternativas, estratégias e soluções utilizando como método o mapeamento participativo.
Atualmente são ministrados cursos livres de mapeamento participativo aplicado à gestão urbana e aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, turmas fechadas para instituições (sob demanda), palestras, aulas em universidades (USP, UFPB, Unifesp), assim como é ofertado suporte metodológico para projetos acadêmicos e não acadêmicos, e consultorias.
Na mídia
Mapeamento Participativo na Brasilândia https://amandacruz03cel.medium.com/mapeamento-participativo-na-brasil%C3%A2ndia-de7c4e52fa47
21° Papos Cartográficos - Mapeamento participativo e governança socioambiental
"Diálogos Socioambientais na Macrometrópole Paulista" tema NEXOS: PARA A SUSTENTABILIDADE: Capítulo A contribuição das abordagens participativas para o nexo urbano na região macrometropolitana de São Paulo
Participação social na construção de cidades resilientes - Circuito Urbano 2021 - ONU-Habitat Brasil
Mapeamento participativo: engajamento social no planejamento das cidades brasileiras - Oficina Aberta - The Climate Reality Project
Mapeamento participativo em Guarulhos (SP) - Entrevista Programa "Ponto de Vista" da TV Câmara Guarulhos
Mapeamento participativo no planejamento ambiental - Palestra Sociedade Brasileira de Geologia
Mesa Redonda Sociedade Brasileira de Geologia - Novas Geotecnologias
Building resilience through participatory mapping in informal settlements in Brazil
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